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   " A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo "

Nelson Mandela

Essas obras trabalham situações que muitas vezes podem gerar conflitos internos nas crianças envolvidas. Através de uma linguagem de fácil compreensão orienta pais e educadores de como lidar com essas questões.






Por Sonia das Graças Oliveira Silva
Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a família. A escola é uma instituição que complementa a família e juntas tornam-se lugares agradáveis para a convivência de nossos filhos e alunos. A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e, automaticamente, para toda a sociedade.
Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas escolas é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores. Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter uma aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste sentido. Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a escola, podem ser uma ótima saída para formar melhor os alunos dentro dos padrões de estudos esperados e no sentido da cidadania.
Atualmente, os pais devem estar cada vez mais atentos aos filhos, ao que eles falam, o que eles fazem, as suas atitudes e comportamentos. E, apesar de ser difícil, a escola também precisa estar atenta. Eles se comunicam conosco de várias formas: através de sua ausência, de sua rebeldia, seu afastamento, recolhimento, choro, silêncio. Outras vezes, grito, zanga por pouca coisa, fugas, notas baixas na escola, mudanças na maneira de se vestir, nos gestos e atitudes. Os pais devem perceber os filhos. Muitas vezes, através do comportamento, estão querendo dizer alguma coisa aos pais. E estes, na correria do dia-a-dia, nem prestam atenção àqueles pequenos detalhes.
Por vezes, os jovens estão tentando pedir ajuda e, mesmo achando que o filho ultimamente está “meio estranho”,muitos pais consideram isso como normal, “coisa de adolescente”, vai passar, é só uma fase. Há que se observar estes sinais. Podem dizer muito de problemas que precisam ser solucionados, como inadequação, dificuldades nas disciplinas, com os colegas, com os professores, e outras causas.
Aí entra a parceria família/escola. Uma conversa franca dos professores com os pais, em reuniões simples, organizadas, onde é permitido aos pais falarem e opinarem sobre todos os assuntos, será de grande valia na tentativa de entender melhor os filhos/alunos. A construção desta parceria deveria partir dos professores, visando, com a proximidade dos pais na escola, que a família esteja cada vez mais preparada para ajudar seus filhos. Muitas famílias sentem-se impotentes ao receberem, em suas mãos os problemas de seus filhos que lhe são passados pelos professores, não estão prontas para isso.
É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos. É a sociedade inteira a responsável pela educação destes jovens, desta nova geração.
As crianças e jovens precisam sentir que pertencem a uma família. Sabe-se que a família é a base para qualquer ser, não se refere aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de modo mais adequado.
Percebe-se que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias: educação sexual, definição política, formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo.
Reforço aqui a necessidade de se estudar a relação família/escola, onde o educador se esmera em considerar o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa no sistema escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc. 
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola.


Empresária, Graduada em Ciências/matemática, Especialista em Educação Infantil pela FACED, Faculdade de Educação da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e Especialista em Mídia e Deficiência, pela FACOM, Faculdade de Comunicação da UFJF. Possue várias publicações em sites e revistas.






A TV e a internet não foram criadas para servirem de “babás”. O uso que as crianças e jovens fazem desses meios de comunicação depende em grande parte das orientações das famílias e também dos professores. Desenvolver o gosto por aquilo que tem valor cultural depende da supervisão de um adulto e do exemplo, das opções e orientações que este oferece às crianças em muitas e diferentes ocasiões.
Ao apontarmos sistematicamente os meios de comunicação, especialmente a TV e a Internet, como disparadores da crescente violência e do consumismo exagerado no comportamento atual de boa parte de nossas crianças e jovens, comentemos, a meu ver, dois sérios equívocos.
Primeiro, como diz o ditado, “o feijão não é culpado pela fome”: a TV e o computador são apenas veículos de informação. Ambos, alias, são meios de comunicação que espelham as mudanças sociais globais, além (mais sério ainda) das preferências populares, já que os programas mais sensacionalistas são também os de maior audiência.
Segundo, como também diz o ditado, “toma (conta) que o filho é teu”, ou seja, a tecnologia não veio para cuidar de crianças, apesar de haverem bons programas infantis transmitidos pela TV e de haverem sites excelentes que são feitos especialmente para os mais jovens.
Pais e outros adultos responsáveis são presenças forçosas quando se trata de abrir a casa e a escola para o mundo e expor o mais jovem a todo tipo de informações que esteja disponível para entrar. Independentemente da idade de quem olha a telinha e do programa ou do site escolhido, a TV e a internet, assim como os jornais, as revistas, o rádio, etc., não conseguem atender a todas as linhas educativas ou adequá-las a todas as faixas etárias. Talvez por isso a multiplicidade tenha sido favorecida nesse meio: há clientela para tudo! E esta nem sempre usa de seu direito de mudar de canal, de reclamar dos abusos a quem é responsável, se orientar os mesmos avisados e de limitar, escolher ou recusar o que lhe parece de má qualidade.
Podemos e devemos obrigatoriamente selecionar o que nós e as crianças vemos, ouvimos ou lemos e o fazer cada vez mais criteriosamente, pois a quantidade, a velocidade e o tipo das informações que nos chegam são constituídos também (mas não exclusivamente, é bom lembrar) por toda ordem de violência, de menosprezo aos valores sociais e morais , de forma praticamente instantânea e de tal modo que mal dá tempo de se entender uma noticia , há outra e mais outra chegando. Acompanhamos, sentados no sofá de casa, às guerras, às catástrofes naturais, aos atentados e tudo em tempo real, assim como uma série de noticiosos e programas especulativos que em nada acrescentam de construtivo ao desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Mas também podermos assistir a concertos, programas educativos, documentários, entrevistas, filmes interessantes: é só eleger o programa, o horário e tratar de estimular a curiosidade das crianças. Selecionar e ensinar a escolher com responsabilidade é uma tarefa difícil, mas indispensável nos dias de hoje!
A postura assumida por algumas pessoas, de que toda violência e disseminada pela TV e pela internet, jornais e revistas, parece-me simplista e até tendenciosa, pois a rudeza da vida nas grandes cidades não permite que a criança fique indiferente ao que vê e vivencia nas ruas a caminho da própia escola e ate dentro dos seus muros! Isso, se não falarmos dos atos de violência física e psicológica que acontecem em casa, em um número crescente, assustador e alarmante, justamente porque se espera que nesses locais esteja presente a afetividade, a segurança e predomine o precioso exemplo de conduta digna dos adultos em relação aos mais jovens.
Crianças devem ter diariamente tempo para estudar em um local adequado e brincar, se possível, ao ar livre, correndo, pulando, jogando. Devem ouvir música, aprender a tocar instrumentos, a cantar, a dançar. Deve ir à escola, fazer a lição de casa, ler bons livros, pesquisar, usar da mais moderna tecnologia para se informarem a atualizarem, mas para tudo isso precisa da orientação de um adulto, pois as novas gerações não prescindem da supervisão, da proteção e da experiência dos mais velhos em nenhuma atividade, pois em tudo pode haver excessos prejudiciais. E não apenas à frente do controle remoto ou do mouse...

Maria Irene Maluf é Pedagoga especialista em Educação Especial e Psicopedagoga.










 A dislexia é abrangente e tem raízes pouco conhecidas, mas pode ser contornada caso receba cedo a devida atenção da família e da escola.
   Nascer e crescer implica uma série enorme de desafios a ser superados pelas crianças. Os pais, por sua vez, ficam preocupados e ansiosos para ver os filhos andando e falando. Não é sem razão, pois esses marcos fundamentais funcionam como indicadores de um bom desenvolvimento. Posteriormente surgirá uma nova aprendizagem, que dará acesso a outra forma de linguagem, cujo domínio depende da escolarização e da adaptação social, cognitiva e emocional. Esse é o impacto de uma habilidade que parece tão simples: aprender a ler e escrever.
  O processo de alfabetização bem-sucedido funciona como uma espécie de “certificado” de competência para um bom desempenho escolar. Ler e escrever representa a porta de acesso à possibilidade de uma formação satisfatória. Para alguns, esses processos ocorrerá de maneira tranqüila e segura. Para outros, porém, - e não são poucos-, diversos obstáculos podem surgir, impedindo ou limitando a aprendizagem da linguagem escrita. Entre os vários problemas possíveis se encontra a dislexia.
Aparentemente normal
  A dislexia é um distúrbio específico de aprendizagem que se caracteriza por uma dificuldade significativa para a leitura, escrita e soletração. O desempenho dessas habilidades está defasado em relação ao esperado, considerando-se a idade e o nível de escolaridade da criança. Muitos especialistas se referem a ela como “Distúrbios Específicos de Leitura e Escrita”.
  Essa dificuldade não é causada por deficiências sensoriais (visuais ou auditivas), por problemas emocionais primários, lesões neurológicas, deficiência mental, métodos deficientes de alfabetização, falta de oportunidades de aprendizagem ou condições socioeconômicas desfavoráveis. Assim, se uma criança apresentar qualquer um desses problemas, isoladamente ou em conjunto, não poderá ser considerada disléxica típica.
  De forma prática, imagine uma criança cujo desenvolvimento pré-escolar caminha satisfatoriamente em termos de linguagem oral e aprendizagem. Embora nenhuma dificuldade maior tenha chamado atenção, problemas surgem no momento da alfabetização, podendo até mesmo persistir após essa fase inicial. Ou seja, apesar de inteligentes, das oportunidades de aprendizagem, da freqüência  a uma boa escola, da ausência de problemas emocionais ou familiares, da existência de condição econômica e social favorável, de estar até mesmo motivada, a criança  não consegue ler e escrever adequadamente. A princípio, esse é o perfil de uma criança candidata ao diagnóstico de dislexia de desenvolvimento.
Consciência fonológica
A dislexia é concebida como o resultado das diferenças na organização ou funcionamento neurológico envolvido no processo de leitura e escrita. Esse distúrbio apresenta um componente genético, e tende a ocorrer em vários membros de uma mesma família. São relativamente freqüentes situações nas quais os pais ou outros parentes relatam terem tido dificuldades semelhantes àquelas observadas na criança. As alterações encontradas nos mais jovens podem persistir até a vida adulta, com graus variados de complicação.
  Pesquisas atuais apontam um déficit em uma habilidade denominada “consciência fonológica”, isto é, a capacidade para compreender e analisar os sons que compõem as palavras, como uma das principais limitações envolvidas na dislexia.
Trigo e joio
  Por se caracterizar como uma dificuldade específica para a leitura e a escrita, a manifestação mais direta da dislexia ocorre no processo de aprendizagem, quando tem início a alfabetização. Embora, para muitas crianças, alguns tropeços sejam comuns nessa ocasião, os problemas para os disléxicos tendem a perdurar limitando seu aprendizado.
  Fala hesitante, com trocas de letras nos fonemas das palavras; escrita lenta, normalmente com muitos erros; e leitura com inversões de ordem e omissão de partes das palavras, são algumas das dificuldades encontradas pelos disléxicos.
 Infelizmente não há estatística a respeito da incidência da dislexia, tampouco critérios precisos e bem definidos para seu diagnóstico. Vivemos um momento na Educação brasileira cujo fracasso escolar é muito alto. Grande parte das crianças não está aprendendo a ler e a escrever, ou, quando consegue, o aprendizado é precário.
  Em sua grande maioria, porém, essas crianças não apresentam problemas de aprendizagem. A razão do fracasso está muito mais centrada em questões de oportunidades, de condições socioeconômicas e de qualidades de ensino. Estima-se que entre 10% a 15% das crianças aprendem problemas de aprendizagem reais, como deficiências mental, síndrome de Down, autismo, deficiências motoras, e outros distúrbios de aprendizagem, entre eles, a dislexia.
Diagnóstico
Não é da competência do professor fazer diagnóstico ou rotular os alunos como disléxicos. As conseqüências tendem a ser desastrosas. Quando há suspeita de alguma dificuldade, os educadores devem encaminhar o aluno para profissionais especializados. O diagnóstico da dislexia envolve conhecimento de várias áreas. O ideal é contar com uma avaliação multidisciplinar. O tratamento, em geral, é realizado por especialistas  dessas áreas, e é indispensável uma formação específica para esse atendimento.
  Dificilmente um problema qualquer se apresenta de modo ‘puro’; é comum sua associação a outras dificuldades. O disléxico  não foge à regra e pode apresentar outras alterações, como déficit de atenção, hiperatividade e, muito comumente, problemas emocionai de correntes das conseqüências da não-aprendizagem: baixa auto-estima, desinteresse, comportamento arredio diante de situação acadêmica, ansiedade e frustração. A conjugação e a gravidade desses fatores podem complicar ainda mais a questão do aprendizado em si.
Família e escola
  A criança que não aprende é uma criança que sofre. Muitos adultos não conseguem enxergar tal sofrimento e angústia. A tendência é a falta de aprendizado como resultado de desinteresse, indolência e imaturidade. Essa visão incita os pais à aplicação de castigos, broncas e ameaças. Geralmente se exigem resultados e cobra-se um desempenho que naquele momento, pode não ser obtido.
  Esse não é o melhor caminho. Crianças com problemas de aprendizagem necessitam de ajuda, compreensão e parceria, o que envolve a ação da família e dos professores. Adequação e ajuste devem ser feitos pela escola a fim de que a criança utilize seu potencial para aprender, ainda que de modo pouco convencional. Bons resultados têm sido colhidos assim.
  A superação das dificuldades acarretadas pela dislexia dependerá da gravidade do problema, de tratamento especializado, de adequação escolar ao perfil de aprendizagem da criança e do apoio familiar. Melhoras sempre são possíveis quando condições favoráveis são criadas.
 Jaime Luiz Zorzi  é diretor do centro de Pós-Graduação em Saúde e Educação fonoaudiólogo, especialista em Linguagem, mestre em Distúrbios da Comunicação e doutor em Educação.

     olha a concentração da garotada....



 Ficou maravilhoso!!!

 Essa turminha é show!!!

Essa apostila foi do congresso Pensar 2010 no qual dei um curso de E.V.A. Espero que gostem ! 

Esses são os moldes...


 Essas são as fotos das peças prontas!

 Agora é só confeccionar e deixar a imaginação solta!
um grande abraço: Profª Sol

 De um jeito agradável aprendemos...
                  a reciclar...
    trabalhar em equipe e muito mais!!
       Olha só o resultado!
                      Parabéns a todos.
Um beijo da Profª Maria Helena



            oba,hoje tem festa!
                                 Olha só o que ganhei!


       Agora vamos brincar no parquinho!
                                 OLHA O QUE EU SEI FAZER...


    Nossa sociedade mudou, temos uma inversão de papéis e valores, mais informações do que podemos absorver, a mulher trabalha fora, o avanço tecnológico é grande, a família mudou, a criança mudou o aluno e a escola também mudaram. As mudanças tecnológicas transformaram as formas de brincadeira. As crianças deixaram de brincar na rua, jogar bola, pular amarelinha e passaram a jogar videogame e jogos de computador, ignorando o sol que brilha a convidar às brincadeiras de rua.
  Tanta mudança gera confusão e expectativas - - por isso, a escolha por esse tema que trata da importância de brincar, ou ainda, como o lúdico interfere no desenvolvimento de uma criança. Este desenvolvimento, para Wallon, se dá através de uma interação entre ambientes físicos e sociais, sendo que os membros dessa cultura, como pais, avós educadores e outros, ajudam a proporcionar à criança participar de diferentes atividades, promovendo diversas ações, levando a criança a um saber construído pela cultura e modificando-se através de suas necessidades biológicas e psicossociais. Por isso, a importância da brincadeira, pois é a criação de uma nova relação entre situações do pensamento e situações reais. Brincar é coisa muito séria. Toda criança deveria poder brincar. A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhe oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.
  As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulos ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de autoexpressão. Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho. A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.
A partir de muitos referenciais teóricos, será possível observar uma série de conceitos importantes, visando o bom desenvolvimento da aprendizagem da criança de zero a seis anos e o papel de pais e educadores nesta função tão importante que é educar uma criança.
  No presente estudo pretende-se colaborar com discussão e reflexão sobre a importância do brincar e da brincadeira no desenvolvimento da criança, verificando o papel da família no desempenho escolar das crianças e no processo de inclusão do brincar no quesito educacional, e a influencia de seus valores no desempenho e influencia escolar do aluno. Além disso, apresentar a influencia do brinquedo e as vantagens que a brincadeira traz para o desenvolvimento da criança; localizar as dificuldades encontradas pelos educadores em utilizar a brincadeira como ferramenta pedagógica e se a brincadeira pode propiciar nas condições para um desenvolvimento saudável da criança. Além de incentivar conscientizarão dos pais e educadores sobre um trabalho conjunto para introdução do brinquedo na aprendizagem da criança.
  A maioria dos pensadores e educadores que trabalham com este tema ressalta a importância da brincadeira no processo de aprendizagem e socialização. Infelizmente, tenho observado que a brincadeira não faz parte do projeto pedagógico da escola e da ação do professor. Este princípio me levou a mergulhar nesta temática para melhor compreendê-la descobrir como a brincadeira pode ajudar o professor em seu fazer pedagógico e a criança em seu processo de aprendizagem.
  Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Esta não é apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das crianças, mas meio que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele afirma:
     "O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil". (Piaget 1976, p160). 
  Wallon fez inúmeros comentários onde evidenciava o caráter emocional em que os jogos se desenvolvem, e seus aspectos relativos à socialização.
  Referindo-se a faixa etária dos sete anos, Wallon (1979) demonstra seu interesse pelas relações sociais infantis nos momentos de jogo:
    "A criança concebe o grupo em função das tarefas que o grupo pode realizar, dos jogos a que pode entregar-se com seus camaradas de grupo, e também das contestações, dos conflitos que podem surgir nos jogos onde existem duas equipes antagônicas.” (Wallon p.210)
  Entre as concepções sobre o brincar, destaca-se as de Fröbel, o primeiro filósofo a justificar seu uso para educar crianças pré-escolares. Fröbel foi considerado por Blow (1991) psicólogo da infância, ao introduzir o brincar para educar e desenvolver a criança. Sua teoria Metafísica pressupõe que o brinquedo permite o estabelecimento de relações entre o objeto do mundo cultural e a natureza, unificando pelo mundo espiritual. Um tipo especial de jogo está associado ao nome Maria Montessori. Trata-se dos jogos sensoriais. baseado nos "jogos educativos" pensados por Fröbel - jogos que auxiliam a formação do futuro adulto- Montessori, segundo Leif e Brunelle (1978), elaborou os "jogos sensoriais" destinados a estimular cada um dos sentidos. Para atingir esse objetivo, Montessori necessitou pesquisar uma série de recursos e projetou diversos materiais didáticos para possibilitar a aplicação do método. Durante muito tempo confundiu-se “ensinar" com “transmitir" e, nesse contexto, o aluno era um agente passivo da aprendizagem e o professor um transmissor. A ideia de um ensino despertado pelo interesse do aluno acabou transformando o sentido do que se entende por material pedagógico. Seu interesse passou ser a força que comanda o processo da aprendizagem, suas experiências e descobertas, o motor de seu processo e o professor um gerador de situações estimuladoras e eficazes.
 Mariana Desgualdo é pedagoga, formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pós-graduada em Psicopedagogia clínica e Institucional pela Universidade Nove de Julho. Revista Direcional Educador

 Quem gosta de comer??????

                                                    EU!!!!!!
 o cardápio foi escolhido por eles, olha só o que trouxeram...



                                   nossas convidadas...


 Ninguém resistiu a esse bolo que a mamãe do Davi fez.

 A Lua Carolina não abriu mão de comer uma fruta.








             Hum... que delícia!



                  Visistantes ilustres em nossa sala!
                                            É isso aí Larissa!


A professora tinha que dar exemplo não é mesmo?Pelo menos uma uvinha depois de tantas gostosuraS.
Parabéns aos nossos alunos e aos pais, que de forma carinhosa e atenciosa trabalham em parceria conosco.