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É com grande satisfação que a partir dessa semana iniciamos o projeto Conhecendo o Tocantins. Um projeto desenvolvido por toda Educação Infantil e Ensino Fundamental 1º ao 5º ano.
Neste projeto, vamos conhecer a história do Tocantins, suas belezas, as manifestações culturais, os artesanatos, a fauna, flora e outros aspectos importantes do nosso Estado.

Embarque conosco nessa aventura!!!!!!

Olá colegas, abaixo link para o site da revista nova Escola.
vale a pena ler!!!

As respostas para 20 dúvidas sobre inclusão | Modalidades ...




Três vezes mais freqüente nas meninas do que nos meninos, o transtorno do Déficit da atenção, o TDA, sem hiperatividade, que se traduz pela dificuldade em manter um nível constante de atenção voluntária nas tarefas, continua preocupando professores e pais. É um transtorno importante, pois sem atenção voluntária em níveis adequados a memorização da criança torna-se deficitária, prejudicando a aprendizagem escolar, comprometendo a socialização, a auto-estima e o seu desenvolvimento em geral.
  Tal problema atinge em torno de 3 a 7% da população infantil, o que representa um percentual importante em termos populacionais.
  Causa perplexidade que TDA não prejudique a atenção da criança nas tarefas que exerce com prazer, mas atrapalhe, e muito, as atividades para as quais não esteja tão motivada. Isso acontece devido a uma série de fatores, que a levam a não conseguir controlar os três fundamentais da atenção: a seletividade, a sustentação e a  alternância.
  Seletividade diz respeito á escolha de um único estimulo em detrimento aos demais, o que é muito difícil pra quem sofre desse transtorno e não se encontra suficientemente motivado.
Já a sustentação corresponde á capacidade de manter a atenção por um certo tempo em um único estimulo, por exemplo, em uma tarefa com começo, meio e fim, como  a leitura de um texto. A alternância da atenção de um estimulo a outro e o retorno ao inicial ocorre em um nível empobrecido e, por isso, torna-se um grande desafio para ela concluir qualquer tarefa desinteressante.
   Crianças, e em especial as meninas com TDA, passariam despercebidas na classe, já que estão quase sempre muito quietas, mas seu rendimento  escolar acaba por impressionar os professores: sendo inteligentes e tendo bom comportamento cometem muitos erros nas lições, os quais são capazes de perceber quando reexaminam seu trabalho; deixam com freqüência as tarefas  incompletas e apresentam dificuldade para começar e terminar suas lições, etc.
  Em casa não prescindem de alguém ao lado para fazer seus deveres escolares, porque precisam de uma pressão para trabalhar, quer seja dos pais, professores ou do próprio tempo. Estão sempre atrasadas, deixam de entregar trabalhos escolares prontos, se desconcentram diante de atividades muito longas ou repetitivas e deixam de realizar o que se propuseram firmemente a fazer.
  Um médico neurologista ou psiquiatra infantil deve ser consultado e a intervenção psicopedagógica é indispensável nesses casos.
  A conscientização da família e da criança sobre o DTA. é importante para a superação dos problemas adivinho desse transtorno, assim como orientações freqüentes á família e á escola fazem com que todos participem, dando mais segurança e recursos para a criança desenvolve um repertório comportamental que lhe permita uma boa inserção social e o desenvolvimento adequado de seus potenciais na escola. É importante também orientar a criança sobre o que se espera dela e bem definidas, como as de um jogo, por exemplo, para que haja motivação em participar:
 - estabelecimento de limites (regras) comportamentais compatíveis com a idade e condições reais da criança cumpri-las, tornar essas normas mais exigentes paulatinamente e estabelecer prêmios para o progresso alcançado;
 - organização do espaço onde a criança fará suas lições escolares e de uma agenda onde serão anotadas as tarefas e atividades que esta deve realizar, prevendo tempo para cada uma delas;
 - uso de bilhetes, pastas, caixas coloridas, para servir como lembretes e organizadores,  prepararão a criança a se planejar para estudar sozinha, etc.
   É importante que o diagnóstico profissional seja realizado sempre que houver indícios, mesmo em crianças pequenas, já que o déficit da atenção não é apenas auditivo, mas visual, espacial, corpóreo e essa é uma das razões pela qual a intervenção psicopedagógica é indispensável para se evitar conseqüências de ordem emocional, pedagógica, social, além de poderem ser identificados outros distúrbios que aparecem freqüentemente junto ao déficit de atenção.


Maria Irene Maluf é Pedagoga especialista em Educação Especial e Psicopedagoga da Associação Brasileira de Psicopedagogia.








Parabéns 3º ano!!!!!

Por Lucineyde Picelli.

Em tempos de globalização, de pós modernização, deparamos com a seguinte questão: será que o modelo das relações econômicas, no tocante à terceirização, está sendo implementado nas relações familiares? Observa-se que a terceirização dos serviços tem sido uma opção das empresas, nas sociedades adiantadas, nesses últimos dez anos, que significa qualidade e agilidade na entrega das encomendas.
O ato de terceirizar está definido como o de atribuir/transferir a terceiros as funções que não damos conta, por diversos motivos. A partir desta definição, a pergunta que fica é: será que é possível terceirizar a função de pais?
A história da humanidade aponta que isto não é inédito quando relata os cuidados dos escravos com as crianças, filhos dos senhores, das damas de companhia de príncipes/princesas e a existência das babás. Como foco de reflexão, pergunta-se: é possível terceirizar afeto?
A função nutriz ? É possível terceirizar amor? Como terceirizar aquele contato caloroso que a historia, contada aos pés da cama, proporciona a pais e filhos momentos antes do sono? Um contato que une olho no olho, revela verdades, desvenda os mundos de cada um. Uma presença necessária de comunicação, considerada por vários autores como facilitadora da saúde emocional dos membros da família.
Podem ser terceirizados os jogos e brincadeiras tão importantes e pouco existentes nas famílias atuais? Pode-se perceber que algumas famílias substituíram estes momentos, de fortalecimento dos vínculos, pela programação abusiva da televisão (4 a 300 canais) ou horas intermináveis no computador (relacionando-se virtualmente com outras pessoas).
É possível terceirizar o ato de ler e escrever? Referindo-os aqui ao ato de ler o mundo, aprendendo valores morais, éticos e ao ato de escrever a própria historia à mão, compartilhada com aqueles que aprendemos a confiar, na primeira célula da sociedade, a família. Como terceirizar as primeiras aprendizagens? O prazer de grandes descobertas a dois, a três, a quatro? Falamos de aprendizagem através de modelos. Acreditamos que os pais devem ser modelos de comportamento ético, de solidariedade e sensibilidade.
Como terceirizar colo de pai e mãe? Colo? Aquele carinho tão necessário para derrubar a insegurança e a angustia do crescimento. Que enxuga as lagrimas da perda, para dizer “estou ao seu lado”. É possível terceirizar o afago, a afeição física considerada fundamental para o crescimento emocional saudável? Nossa razão, consciência e inteligência estão sendo usadas em nosso favor ou para beneficiar aqueles que vivem próximos a nós, nossos familiares?
Soluções? Não a temos. Sugestões? Nenhuma. Cada ser humano ao dar a origem a outro ser humano traz consigo o milagre da vida e as receitas estão na soma da intuição, observação e reparação, alem da aprendizagem instantânea que são provocadas pelas experiências. Os pais da realidade pós-moderna sabem quais são suas funções? De que formas podem fazer a diferença na vida dos rebentos, não perdendo de vista a magnitude da missão que lhes foi concedida: re-criar a vida!



Contar histórias é estimular a imaginação das crianças, e coloca-las em contato com o mundo fantástico da leitura!


Parabéns a todos os envolvidos diretamente e indiretamente neste projeto!!!
Confira as fotos no site da escola.

   " A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo "

Nelson Mandela

Essas obras trabalham situações que muitas vezes podem gerar conflitos internos nas crianças envolvidas. Através de uma linguagem de fácil compreensão orienta pais e educadores de como lidar com essas questões.






Por Sonia das Graças Oliveira Silva
Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a família. A escola é uma instituição que complementa a família e juntas tornam-se lugares agradáveis para a convivência de nossos filhos e alunos. A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e, automaticamente, para toda a sociedade.
Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas escolas é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores. Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter uma aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste sentido. Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a escola, podem ser uma ótima saída para formar melhor os alunos dentro dos padrões de estudos esperados e no sentido da cidadania.
Atualmente, os pais devem estar cada vez mais atentos aos filhos, ao que eles falam, o que eles fazem, as suas atitudes e comportamentos. E, apesar de ser difícil, a escola também precisa estar atenta. Eles se comunicam conosco de várias formas: através de sua ausência, de sua rebeldia, seu afastamento, recolhimento, choro, silêncio. Outras vezes, grito, zanga por pouca coisa, fugas, notas baixas na escola, mudanças na maneira de se vestir, nos gestos e atitudes. Os pais devem perceber os filhos. Muitas vezes, através do comportamento, estão querendo dizer alguma coisa aos pais. E estes, na correria do dia-a-dia, nem prestam atenção àqueles pequenos detalhes.
Por vezes, os jovens estão tentando pedir ajuda e, mesmo achando que o filho ultimamente está “meio estranho”,muitos pais consideram isso como normal, “coisa de adolescente”, vai passar, é só uma fase. Há que se observar estes sinais. Podem dizer muito de problemas que precisam ser solucionados, como inadequação, dificuldades nas disciplinas, com os colegas, com os professores, e outras causas.
Aí entra a parceria família/escola. Uma conversa franca dos professores com os pais, em reuniões simples, organizadas, onde é permitido aos pais falarem e opinarem sobre todos os assuntos, será de grande valia na tentativa de entender melhor os filhos/alunos. A construção desta parceria deveria partir dos professores, visando, com a proximidade dos pais na escola, que a família esteja cada vez mais preparada para ajudar seus filhos. Muitas famílias sentem-se impotentes ao receberem, em suas mãos os problemas de seus filhos que lhe são passados pelos professores, não estão prontas para isso.
É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos. É a sociedade inteira a responsável pela educação destes jovens, desta nova geração.
As crianças e jovens precisam sentir que pertencem a uma família. Sabe-se que a família é a base para qualquer ser, não se refere aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de modo mais adequado.
Percebe-se que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias: educação sexual, definição política, formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo.
Reforço aqui a necessidade de se estudar a relação família/escola, onde o educador se esmera em considerar o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa no sistema escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc. 
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola.


Empresária, Graduada em Ciências/matemática, Especialista em Educação Infantil pela FACED, Faculdade de Educação da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e Especialista em Mídia e Deficiência, pela FACOM, Faculdade de Comunicação da UFJF. Possue várias publicações em sites e revistas.






A TV e a internet não foram criadas para servirem de “babás”. O uso que as crianças e jovens fazem desses meios de comunicação depende em grande parte das orientações das famílias e também dos professores. Desenvolver o gosto por aquilo que tem valor cultural depende da supervisão de um adulto e do exemplo, das opções e orientações que este oferece às crianças em muitas e diferentes ocasiões.
Ao apontarmos sistematicamente os meios de comunicação, especialmente a TV e a Internet, como disparadores da crescente violência e do consumismo exagerado no comportamento atual de boa parte de nossas crianças e jovens, comentemos, a meu ver, dois sérios equívocos.
Primeiro, como diz o ditado, “o feijão não é culpado pela fome”: a TV e o computador são apenas veículos de informação. Ambos, alias, são meios de comunicação que espelham as mudanças sociais globais, além (mais sério ainda) das preferências populares, já que os programas mais sensacionalistas são também os de maior audiência.
Segundo, como também diz o ditado, “toma (conta) que o filho é teu”, ou seja, a tecnologia não veio para cuidar de crianças, apesar de haverem bons programas infantis transmitidos pela TV e de haverem sites excelentes que são feitos especialmente para os mais jovens.
Pais e outros adultos responsáveis são presenças forçosas quando se trata de abrir a casa e a escola para o mundo e expor o mais jovem a todo tipo de informações que esteja disponível para entrar. Independentemente da idade de quem olha a telinha e do programa ou do site escolhido, a TV e a internet, assim como os jornais, as revistas, o rádio, etc., não conseguem atender a todas as linhas educativas ou adequá-las a todas as faixas etárias. Talvez por isso a multiplicidade tenha sido favorecida nesse meio: há clientela para tudo! E esta nem sempre usa de seu direito de mudar de canal, de reclamar dos abusos a quem é responsável, se orientar os mesmos avisados e de limitar, escolher ou recusar o que lhe parece de má qualidade.
Podemos e devemos obrigatoriamente selecionar o que nós e as crianças vemos, ouvimos ou lemos e o fazer cada vez mais criteriosamente, pois a quantidade, a velocidade e o tipo das informações que nos chegam são constituídos também (mas não exclusivamente, é bom lembrar) por toda ordem de violência, de menosprezo aos valores sociais e morais , de forma praticamente instantânea e de tal modo que mal dá tempo de se entender uma noticia , há outra e mais outra chegando. Acompanhamos, sentados no sofá de casa, às guerras, às catástrofes naturais, aos atentados e tudo em tempo real, assim como uma série de noticiosos e programas especulativos que em nada acrescentam de construtivo ao desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Mas também podermos assistir a concertos, programas educativos, documentários, entrevistas, filmes interessantes: é só eleger o programa, o horário e tratar de estimular a curiosidade das crianças. Selecionar e ensinar a escolher com responsabilidade é uma tarefa difícil, mas indispensável nos dias de hoje!
A postura assumida por algumas pessoas, de que toda violência e disseminada pela TV e pela internet, jornais e revistas, parece-me simplista e até tendenciosa, pois a rudeza da vida nas grandes cidades não permite que a criança fique indiferente ao que vê e vivencia nas ruas a caminho da própia escola e ate dentro dos seus muros! Isso, se não falarmos dos atos de violência física e psicológica que acontecem em casa, em um número crescente, assustador e alarmante, justamente porque se espera que nesses locais esteja presente a afetividade, a segurança e predomine o precioso exemplo de conduta digna dos adultos em relação aos mais jovens.
Crianças devem ter diariamente tempo para estudar em um local adequado e brincar, se possível, ao ar livre, correndo, pulando, jogando. Devem ouvir música, aprender a tocar instrumentos, a cantar, a dançar. Deve ir à escola, fazer a lição de casa, ler bons livros, pesquisar, usar da mais moderna tecnologia para se informarem a atualizarem, mas para tudo isso precisa da orientação de um adulto, pois as novas gerações não prescindem da supervisão, da proteção e da experiência dos mais velhos em nenhuma atividade, pois em tudo pode haver excessos prejudiciais. E não apenas à frente do controle remoto ou do mouse...

Maria Irene Maluf é Pedagoga especialista em Educação Especial e Psicopedagoga.










 A dislexia é abrangente e tem raízes pouco conhecidas, mas pode ser contornada caso receba cedo a devida atenção da família e da escola.
   Nascer e crescer implica uma série enorme de desafios a ser superados pelas crianças. Os pais, por sua vez, ficam preocupados e ansiosos para ver os filhos andando e falando. Não é sem razão, pois esses marcos fundamentais funcionam como indicadores de um bom desenvolvimento. Posteriormente surgirá uma nova aprendizagem, que dará acesso a outra forma de linguagem, cujo domínio depende da escolarização e da adaptação social, cognitiva e emocional. Esse é o impacto de uma habilidade que parece tão simples: aprender a ler e escrever.
  O processo de alfabetização bem-sucedido funciona como uma espécie de “certificado” de competência para um bom desempenho escolar. Ler e escrever representa a porta de acesso à possibilidade de uma formação satisfatória. Para alguns, esses processos ocorrerá de maneira tranqüila e segura. Para outros, porém, - e não são poucos-, diversos obstáculos podem surgir, impedindo ou limitando a aprendizagem da linguagem escrita. Entre os vários problemas possíveis se encontra a dislexia.
Aparentemente normal
  A dislexia é um distúrbio específico de aprendizagem que se caracteriza por uma dificuldade significativa para a leitura, escrita e soletração. O desempenho dessas habilidades está defasado em relação ao esperado, considerando-se a idade e o nível de escolaridade da criança. Muitos especialistas se referem a ela como “Distúrbios Específicos de Leitura e Escrita”.
  Essa dificuldade não é causada por deficiências sensoriais (visuais ou auditivas), por problemas emocionais primários, lesões neurológicas, deficiência mental, métodos deficientes de alfabetização, falta de oportunidades de aprendizagem ou condições socioeconômicas desfavoráveis. Assim, se uma criança apresentar qualquer um desses problemas, isoladamente ou em conjunto, não poderá ser considerada disléxica típica.
  De forma prática, imagine uma criança cujo desenvolvimento pré-escolar caminha satisfatoriamente em termos de linguagem oral e aprendizagem. Embora nenhuma dificuldade maior tenha chamado atenção, problemas surgem no momento da alfabetização, podendo até mesmo persistir após essa fase inicial. Ou seja, apesar de inteligentes, das oportunidades de aprendizagem, da freqüência  a uma boa escola, da ausência de problemas emocionais ou familiares, da existência de condição econômica e social favorável, de estar até mesmo motivada, a criança  não consegue ler e escrever adequadamente. A princípio, esse é o perfil de uma criança candidata ao diagnóstico de dislexia de desenvolvimento.
Consciência fonológica
A dislexia é concebida como o resultado das diferenças na organização ou funcionamento neurológico envolvido no processo de leitura e escrita. Esse distúrbio apresenta um componente genético, e tende a ocorrer em vários membros de uma mesma família. São relativamente freqüentes situações nas quais os pais ou outros parentes relatam terem tido dificuldades semelhantes àquelas observadas na criança. As alterações encontradas nos mais jovens podem persistir até a vida adulta, com graus variados de complicação.
  Pesquisas atuais apontam um déficit em uma habilidade denominada “consciência fonológica”, isto é, a capacidade para compreender e analisar os sons que compõem as palavras, como uma das principais limitações envolvidas na dislexia.
Trigo e joio
  Por se caracterizar como uma dificuldade específica para a leitura e a escrita, a manifestação mais direta da dislexia ocorre no processo de aprendizagem, quando tem início a alfabetização. Embora, para muitas crianças, alguns tropeços sejam comuns nessa ocasião, os problemas para os disléxicos tendem a perdurar limitando seu aprendizado.
  Fala hesitante, com trocas de letras nos fonemas das palavras; escrita lenta, normalmente com muitos erros; e leitura com inversões de ordem e omissão de partes das palavras, são algumas das dificuldades encontradas pelos disléxicos.
 Infelizmente não há estatística a respeito da incidência da dislexia, tampouco critérios precisos e bem definidos para seu diagnóstico. Vivemos um momento na Educação brasileira cujo fracasso escolar é muito alto. Grande parte das crianças não está aprendendo a ler e a escrever, ou, quando consegue, o aprendizado é precário.
  Em sua grande maioria, porém, essas crianças não apresentam problemas de aprendizagem. A razão do fracasso está muito mais centrada em questões de oportunidades, de condições socioeconômicas e de qualidades de ensino. Estima-se que entre 10% a 15% das crianças aprendem problemas de aprendizagem reais, como deficiências mental, síndrome de Down, autismo, deficiências motoras, e outros distúrbios de aprendizagem, entre eles, a dislexia.
Diagnóstico
Não é da competência do professor fazer diagnóstico ou rotular os alunos como disléxicos. As conseqüências tendem a ser desastrosas. Quando há suspeita de alguma dificuldade, os educadores devem encaminhar o aluno para profissionais especializados. O diagnóstico da dislexia envolve conhecimento de várias áreas. O ideal é contar com uma avaliação multidisciplinar. O tratamento, em geral, é realizado por especialistas  dessas áreas, e é indispensável uma formação específica para esse atendimento.
  Dificilmente um problema qualquer se apresenta de modo ‘puro’; é comum sua associação a outras dificuldades. O disléxico  não foge à regra e pode apresentar outras alterações, como déficit de atenção, hiperatividade e, muito comumente, problemas emocionai de correntes das conseqüências da não-aprendizagem: baixa auto-estima, desinteresse, comportamento arredio diante de situação acadêmica, ansiedade e frustração. A conjugação e a gravidade desses fatores podem complicar ainda mais a questão do aprendizado em si.
Família e escola
  A criança que não aprende é uma criança que sofre. Muitos adultos não conseguem enxergar tal sofrimento e angústia. A tendência é a falta de aprendizado como resultado de desinteresse, indolência e imaturidade. Essa visão incita os pais à aplicação de castigos, broncas e ameaças. Geralmente se exigem resultados e cobra-se um desempenho que naquele momento, pode não ser obtido.
  Esse não é o melhor caminho. Crianças com problemas de aprendizagem necessitam de ajuda, compreensão e parceria, o que envolve a ação da família e dos professores. Adequação e ajuste devem ser feitos pela escola a fim de que a criança utilize seu potencial para aprender, ainda que de modo pouco convencional. Bons resultados têm sido colhidos assim.
  A superação das dificuldades acarretadas pela dislexia dependerá da gravidade do problema, de tratamento especializado, de adequação escolar ao perfil de aprendizagem da criança e do apoio familiar. Melhoras sempre são possíveis quando condições favoráveis são criadas.
 Jaime Luiz Zorzi  é diretor do centro de Pós-Graduação em Saúde e Educação fonoaudiólogo, especialista em Linguagem, mestre em Distúrbios da Comunicação e doutor em Educação.

     olha a concentração da garotada....



 Ficou maravilhoso!!!

 Essa turminha é show!!!

Essa apostila foi do congresso Pensar 2010 no qual dei um curso de E.V.A. Espero que gostem ! 

Esses são os moldes...


 Essas são as fotos das peças prontas!

 Agora é só confeccionar e deixar a imaginação solta!
um grande abraço: Profª Sol

 De um jeito agradável aprendemos...
                  a reciclar...
    trabalhar em equipe e muito mais!!
       Olha só o resultado!
                      Parabéns a todos.
Um beijo da Profª Maria Helena



            oba,hoje tem festa!
                                 Olha só o que ganhei!


       Agora vamos brincar no parquinho!
                                 OLHA O QUE EU SEI FAZER...